domingo, 5 de setembro de 2010

Teoricamente amor, não necessariamente prazer

Um casal de escritores tinha o projeto de um livro que provava que o amor poderia viver sem o sexo. E nada melhor do que experimentar para poder comprovar sua tese. Então, resolveram ficar seis meses sem sexo.
Os três primeiros meses foi fácil, eles levavam uma vida normal, tinham seus trabalhos além do de ser escritores, cuidavam da casa e de si mesmos.
Depois dos três meses, a situação começou a ficar difícil para ambos. Eles se evitavam na casa, e evitavam se tocar durante a noite. Passaram a dormir em quartos separados, soavam frio. Mas se amavam.
No quinto mês estava tudo insuportável. Eles mal se falavam, não pensavam em outra coisa a não ser em sexo, queriam que esses seis meses mais longos de suas vidas passassem rápido...
Faltando duas semanas para acabar o prazo, o homem teve que viajar a negócio. Arrumou suas malas e foi para outra cidade, iria ficar por lá alguns dias.
Voltando para o hotel que estava hospedado, de carro, ele olha mais a frente e se depara com uma prostituta. "Eu não vou fazer isso!", pensa consigo, "Faltam menos de duas semanas!" e o carro se aproxima cada vez mais da mulher, e ele instintivamente vai desacelerando o carro, até que... "Quanto é a hora?"

Arrasado pelo que fez, volta para casa mais cedo sem avisar à mulher. Quando abre a porta de casa e entra em seu quarto, dá de cara com ela na cama com outro homem!
Porém, eles não se separaram ou brigaram, ou algo do gênero. Não por ser um casal liberal, mas pelos dois terem errado. Resolvem então, escrever o livro: "Da teoria à não-prática."
Ao menos provaram para si mesmos que, o amor vive incondicionalmente independente das circustâncias... O que, convenhamos, é bem mais fácil na teoria.

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