O garoto gostava de vandalizar tudo que via pela frente. Vandalizava desde telefones públicos à residências e locais particulares.
Ele e sua gangue destruiam tudo, pichavam muros e prédios e achavam que era tudo pura obra de arte.
Sem contar que o álcool e as drogas não podiam faltar em suas noitadas de destruição pela cidade, acabavam com tudo, até mesmo com flores e plantas.
Fugir da políca? Cotidiano e prático. Nunca eram pegos, achavam-se geniais. De manhã, eram garotos normais, mas a noite parecia que encarnavam o próprio demônio.
É claro que todos os temiam e isso era pra eles, o ápice de seus atos.
Uma certa noite de bebedeiras e tonturas, passando por uma rua completamente deserta enquanto furavam pneus de carros e tacavam ovos nos mesmos, esse garoto (o líder) começa a passar mal, muito mal. Ele pede socorro aos seus amigos, e como era de se esperar eles saem dizendo "você vai ficar bem" enquanto vão ao bar buscar mais bebida, e rumar para outro lugar pouco destruído por eles.
O garoto não aguentava mais passar mal, a dor era alucinante. Pegou seu celular para chamar socorro, porém estava sem bateria. Gritou por alguém, mas ninguém veio. Eis que vê um orelhão no final da rua. Estava salvo! Se arrastou com dificuldade até o telefone, levantando-se devagar e vacilando em firmar-se em pé, e quando deu por si... O telefone estava quebrado. Aquilo o chocou mais que tudo na vida, até porque... ele mesmo havia destruído-o.
Me lembrou Laranja Mecânica! Bem legal!
ResponderExcluir