A mulher ia se casar com um homem bem sucedido. Estava tudo preparado para o casamento e o seu futuro marido a amava, como nunca se havia visto.
Ela tinha um bom sentimento por ele também, mas ela sabia que não era amor de verdade, talvez fosse um carinho especial.
Um dia, conhece um advogado, que a balançou. Mas não podia fazer nada, ela estava prestes a se casar... Então, ele a chama para sair. Ela sabia que não podia aceitar, mas seu coração foi mais forte, e ela saiu com o misterioso homem.
Se divertiram muito, saíram pra jantar e dançar e ela viu nele o que não via no seu futuro marido. Estava apaixonada!
E agora, o que ela deveria fazer? O dia de seu casamento chegou e ela não estava nem perto do feliz. Só pensava no seu advogado e em todas as coisas que fizeram juntos e poderiam continuar fazendo, era com ele que deveria ter filhos e formar uma família.
Entao, se decidiu. Deixou o noivo do altar e foi atrás do homem dos seus sonhos.
Seria um lindo final feliz e clichê, mas ela se enganou na escolha. O relacionamento deles ia de mau a pior, discutiam por tudo, ele bebia muito. Até que ela percebeu que, ele não a queria. Sua ficha caiu e então, viu-se apaixonada pelo seu quase futuro marido. Largou o advogado três semanas após o namoro e correu para os braços daquele que era o homem da sua vida, o real.
Chegou até sua casa e para sua surpresa, ele havia se mudado e estava morando na Suíça. Desnorteada e sem saber o que fazer, ela entra no bar e encontra um homem tomando um whisky com um terno e uma expressão triste. Essa expressão, fez que ela se apaixonasse na hora. E assim, continuou o ciclo...
Morreu solteira.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
Equino
O menino apanhava de seus pais bêbados e drogados todos os dias. Ele rezava para que seu pai não pudesse mais entrar em seu quarto e fazer tudo o que ele fazia de mau, mas seus pedidos não eram atendidos. Seu maior medo, era encontrar com um deles à noite, enquanto levantava para ir ao banheiro. Sua vida era um inferno, e já aprendera desde muito novo a dura realidade de vivê-la. Eram muito pobres, e ele mal tinha direito à educação.
Um certo dia, encontrou um refúgio. Um refúgio secreto e mágico em seu quarto, no espelho de seu quarto para ser mais exato. Lá, existia uma criatura mística e maravilhosa. No começo, o pequeno menino, com frio e fome, temeu o monstro. Mas depois descobriu que a criatura era o único amigo, aquele em que ele poderia confiar.
E eles se divertiam nesse mundo fantástico, onde não existia o medo e a dor, apenas a alegria. Era como em um desenho animado, a terra era coberta por chocolate, as casas quentes e aconchegantes, o céu estava sempre azul e límpido e podiam contar com chuvas de balas de vez em quando.
A aparência da criatura era formidável. Era como se fosse um enorme cavalo branco, alado, porém ela falava e tinha os olhos profundos e azuis.
Um dia, o menino disse para a criatura antes de voltar à sua triste realidade: "Pena que nada disso aqui é real, não é pra valer." Não disse com muita convicção, esperando que o cavalo alado respondesse alguma controvérsia para mudar sua vida miserável, mas nada foi dito. A criatura apenas abaixou a cabeça tristemente e o garoto rumou de volta ao seu quarto para mais um dia terrível.
No dia seguinte, as notícias dos telejornais locais mostravam a mesma reportagem: Um casal que fora encontrado morto no quarto do seu filho, um espelho quebrado e como única prova criminal, uma enorme pena branca que jazia sobre o corpo do homem.
Um certo dia, encontrou um refúgio. Um refúgio secreto e mágico em seu quarto, no espelho de seu quarto para ser mais exato. Lá, existia uma criatura mística e maravilhosa. No começo, o pequeno menino, com frio e fome, temeu o monstro. Mas depois descobriu que a criatura era o único amigo, aquele em que ele poderia confiar.
E eles se divertiam nesse mundo fantástico, onde não existia o medo e a dor, apenas a alegria. Era como em um desenho animado, a terra era coberta por chocolate, as casas quentes e aconchegantes, o céu estava sempre azul e límpido e podiam contar com chuvas de balas de vez em quando.
A aparência da criatura era formidável. Era como se fosse um enorme cavalo branco, alado, porém ela falava e tinha os olhos profundos e azuis.
Um dia, o menino disse para a criatura antes de voltar à sua triste realidade: "Pena que nada disso aqui é real, não é pra valer." Não disse com muita convicção, esperando que o cavalo alado respondesse alguma controvérsia para mudar sua vida miserável, mas nada foi dito. A criatura apenas abaixou a cabeça tristemente e o garoto rumou de volta ao seu quarto para mais um dia terrível.
No dia seguinte, as notícias dos telejornais locais mostravam a mesma reportagem: Um casal que fora encontrado morto no quarto do seu filho, um espelho quebrado e como única prova criminal, uma enorme pena branca que jazia sobre o corpo do homem.
Atitudes reversas
O garoto gostava de vandalizar tudo que via pela frente. Vandalizava desde telefones públicos à residências e locais particulares.
Ele e sua gangue destruiam tudo, pichavam muros e prédios e achavam que era tudo pura obra de arte.
Sem contar que o álcool e as drogas não podiam faltar em suas noitadas de destruição pela cidade, acabavam com tudo, até mesmo com flores e plantas.
Fugir da políca? Cotidiano e prático. Nunca eram pegos, achavam-se geniais. De manhã, eram garotos normais, mas a noite parecia que encarnavam o próprio demônio.
É claro que todos os temiam e isso era pra eles, o ápice de seus atos.
Uma certa noite de bebedeiras e tonturas, passando por uma rua completamente deserta enquanto furavam pneus de carros e tacavam ovos nos mesmos, esse garoto (o líder) começa a passar mal, muito mal. Ele pede socorro aos seus amigos, e como era de se esperar eles saem dizendo "você vai ficar bem" enquanto vão ao bar buscar mais bebida, e rumar para outro lugar pouco destruído por eles.
O garoto não aguentava mais passar mal, a dor era alucinante. Pegou seu celular para chamar socorro, porém estava sem bateria. Gritou por alguém, mas ninguém veio. Eis que vê um orelhão no final da rua. Estava salvo! Se arrastou com dificuldade até o telefone, levantando-se devagar e vacilando em firmar-se em pé, e quando deu por si... O telefone estava quebrado. Aquilo o chocou mais que tudo na vida, até porque... ele mesmo havia destruído-o.
Ele e sua gangue destruiam tudo, pichavam muros e prédios e achavam que era tudo pura obra de arte.
Sem contar que o álcool e as drogas não podiam faltar em suas noitadas de destruição pela cidade, acabavam com tudo, até mesmo com flores e plantas.
Fugir da políca? Cotidiano e prático. Nunca eram pegos, achavam-se geniais. De manhã, eram garotos normais, mas a noite parecia que encarnavam o próprio demônio.
É claro que todos os temiam e isso era pra eles, o ápice de seus atos.
Uma certa noite de bebedeiras e tonturas, passando por uma rua completamente deserta enquanto furavam pneus de carros e tacavam ovos nos mesmos, esse garoto (o líder) começa a passar mal, muito mal. Ele pede socorro aos seus amigos, e como era de se esperar eles saem dizendo "você vai ficar bem" enquanto vão ao bar buscar mais bebida, e rumar para outro lugar pouco destruído por eles.
O garoto não aguentava mais passar mal, a dor era alucinante. Pegou seu celular para chamar socorro, porém estava sem bateria. Gritou por alguém, mas ninguém veio. Eis que vê um orelhão no final da rua. Estava salvo! Se arrastou com dificuldade até o telefone, levantando-se devagar e vacilando em firmar-se em pé, e quando deu por si... O telefone estava quebrado. Aquilo o chocou mais que tudo na vida, até porque... ele mesmo havia destruído-o.
Saudosismo
Em um asilo aparentemente normal e bem tratado, havia uma senhora um tanto diferente dos outros.
Ela era lúcida, incrivelmente forte e sua saúde superava a de qualquer um que ali habitava, porém, ela era afastada de todos. Ninguém a afastava de seus "ciclos sociais", ela mesma que se oprimia e isolava de todos os seus companheiros.
Não que ela fosse emburrada ou que não se "misturasse", ao contrário, era simpática e bondosa em todas as raras vezes que falava algo com alguém.
Nas atividades em grupo, dava uma desculpa para não as fazer. Vivia em seu quarto, às vezes olhando para fora da janela como se desejasse virar um pássaro e voar, voar para sua plena liberdade.
Não dava trabalho às enfermeiras e responsáveis pelo asilo, pelo contrário, todos gostavam dela apesar de tudo. Caminhava pelos jardins sozinha, admirando flores, árvores e arbustos pelo caminho. Nunca era visitada, aliás, essa era a triste realidade da maior parte dos idosos daquele asilo...
Em uma visita escolar, um menino que não passava dos treze anos de idade, percebeu que aquela senhora não sentava perto dos outros, não fazia tricô junto, não almoçava junto, pouco falava. Seria timidez?
Quando questionada por que não andava com seus companheiros, ela o olhou com surpreendente ternura e carinho , tirou da manta que cobria suas pernas uma foto antiga de um homem, e disse: "Porque meu único companheiro, aquele que me compreendia e me protegia, não está mais comigo há treze anos."
Desse dia em diante, o garoto dispôs-se a visitá-la diariamente.
Ela era lúcida, incrivelmente forte e sua saúde superava a de qualquer um que ali habitava, porém, ela era afastada de todos. Ninguém a afastava de seus "ciclos sociais", ela mesma que se oprimia e isolava de todos os seus companheiros.
Não que ela fosse emburrada ou que não se "misturasse", ao contrário, era simpática e bondosa em todas as raras vezes que falava algo com alguém.
Nas atividades em grupo, dava uma desculpa para não as fazer. Vivia em seu quarto, às vezes olhando para fora da janela como se desejasse virar um pássaro e voar, voar para sua plena liberdade.
Não dava trabalho às enfermeiras e responsáveis pelo asilo, pelo contrário, todos gostavam dela apesar de tudo. Caminhava pelos jardins sozinha, admirando flores, árvores e arbustos pelo caminho. Nunca era visitada, aliás, essa era a triste realidade da maior parte dos idosos daquele asilo...
Em uma visita escolar, um menino que não passava dos treze anos de idade, percebeu que aquela senhora não sentava perto dos outros, não fazia tricô junto, não almoçava junto, pouco falava. Seria timidez?
Quando questionada por que não andava com seus companheiros, ela o olhou com surpreendente ternura e carinho , tirou da manta que cobria suas pernas uma foto antiga de um homem, e disse: "Porque meu único companheiro, aquele que me compreendia e me protegia, não está mais comigo há treze anos."
Desse dia em diante, o garoto dispôs-se a visitá-la diariamente.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Desencontros
Quando ela passava, seu pequeno coração acelerava em batimentos desnorteados.
Quando sentia seu cheiro, ele se via em utopias sobre ela e como tudo seria perfeito ao seu lado.
Sempre tomavam o mesmo ônibus e ele propositalmente, saltava no mesmo ponto para poder a seguir com um último olhar apaixonado antes de rumar à sua casa.
Já não aguentava mais! Precisava dizer que a amava e estava completamente louco por ela.
Eis que esse dia chegou, o dia em que ele tomou coragem pra dizer tudo que o aflingia, porém, ela não compareceu ao encontro diário. Será que ele fizera algo de errado? E isso aconteceu por dias. Sempre à mesma hora, o menino comparecia ao local de encontro, mas aparentemente, ninguém estava lá.
Eis que um dia ele desistiu de comparecer ao lugar. Nesse dia, fora encontrada uma rosa e um bilhete com os seguintes dizeres: "Hoje finalmente me declaro à você, depois de tanto tempo o espiando de longe enquanto você pegava seu ônibus e seguia seu caminho, hoje lhe escrevo para deixar claro que..."
Um pedaço do bilhete rasgado e nunca se soube quem fora, ou o que se estava escrito. Se o pobre menino tivesse olhado pra outros lados, talvez saberíamos o final do conto...
Quando sentia seu cheiro, ele se via em utopias sobre ela e como tudo seria perfeito ao seu lado.
Sempre tomavam o mesmo ônibus e ele propositalmente, saltava no mesmo ponto para poder a seguir com um último olhar apaixonado antes de rumar à sua casa.
Já não aguentava mais! Precisava dizer que a amava e estava completamente louco por ela.
Eis que esse dia chegou, o dia em que ele tomou coragem pra dizer tudo que o aflingia, porém, ela não compareceu ao encontro diário. Será que ele fizera algo de errado? E isso aconteceu por dias. Sempre à mesma hora, o menino comparecia ao local de encontro, mas aparentemente, ninguém estava lá.
Eis que um dia ele desistiu de comparecer ao lugar. Nesse dia, fora encontrada uma rosa e um bilhete com os seguintes dizeres: "Hoje finalmente me declaro à você, depois de tanto tempo o espiando de longe enquanto você pegava seu ônibus e seguia seu caminho, hoje lhe escrevo para deixar claro que..."
Um pedaço do bilhete rasgado e nunca se soube quem fora, ou o que se estava escrito. Se o pobre menino tivesse olhado pra outros lados, talvez saberíamos o final do conto...
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