Seu nome? Não importava. Aliás, nunca importa, nomes são apenas nomes. Misterioso, poucos sabiam de sua vida, tinham uma impressão superficial dele, o que achavam ser o bastante. Afinal, porque querer saber a fundo sobre o nosso personagem, se era suficiente saber que ele era legal? Nunca em época alguma, alguém o viu triste, tinha sempre um sorriso no rosto.
Até o dia em que uma menina olhou para ele e viu que debaixo daquele sorriso havia uma ponta de tristeza. E ela era especialista quando se tratava de tristeza e rebeldia, nada estava bom. Fazia de tudo para ser diferente de tudo e de todos, para ser revoltada sem motivos aparentes, para brigar com as pessoas dizendo que estava cheia de problemas na cabeça. E quando questionada em relação a esses problemas, ela simplesmente não sabia dizer quais eram.
Foi então que decidiu perguntar para ele porque sempre sorria, já que ela percebera que o sorriso nem sempre significa alegria. Em resposta ele disse que sorria para esconder a tristeza. Ela indignada, diz que ele não pode esconder suas tristezas, que ela sabia muito bem o que era sentir-se mal a todo instante, e que ele precisava extravazar seus sentimentos.
Quando ele contou que a pessoa que ele amava morreu e que seus pais o expulsaram de casa por se tornar aidético, a menina se espantou ainda mais. "Pois então, como você consegue sorrir depois de tudo isso?"
"Porque eu sei que um dia o sol sempre volta a brilhar no céu..."
domingo, 24 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
Bigamia
"Eu queria que tudo o que vivemos voltasse do passado e não se trancasse em meras lembraças, remotas recordações. Não consigo imaginar que você tenha me feito algum mal, que suas palavras teriam me ferido se as tivesse escutado. Amo pensar que um dia estivemos juntos, em plena sintonia. Você deveria saber que gostei de estar com você, 'curti' nossos momentos mais do que memoráveis. Mais de uma vez, porém, tentei lhe escrever para informar que..."
E, curiosamente, a primeira palara de cada frase estava grifada.
E atrás da carta, havia um pequeno complemento.
"...Porque amar apenas a uma pessoa, é meramente monótono."
E, curiosamente, a primeira palara de cada frase estava grifada.
E atrás da carta, havia um pequeno complemento.
"...Porque amar apenas a uma pessoa, é meramente monótono."
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